LÉOPOLD SÉDAR SENGHOR
Nasceu em 9 de outubro de 1906 numa pequena cidade costeira situada à sul do Dakar chamada JOAL.Filho de Basile Diogoye Senghor, um comerciante pertencente à burguesia SERERE (uma etnia minoritária do Senegal) e de Gnilane Ndieme Bakho que Sengor chamava num dos seus livros de " Nyilane a doce" era de origem muçulmana e pertencia à etnia Tabor, era a terceira esposa de Basile Senghor.
Ela teve seis filhos cujo dois rapazes mas Leopold Sedar Senghor herdou dos sereres, o facto de além de sobrenome ter dois nomes: o nome da família que é Senghor e o seu serere Sedar que significa “Não se pode humilhar”.Senghor iniciou os seus estudos em Senegal, primeiro na missão católica de "SAINT ESPRIT" em Ngazobil, depois em Dakar no colégio seminarista e mais tarde numa escola laica. Apaixonado desde cedo pela literatura francesa, uma vez concluídos os seus estudos secundários, Senghor obteve uma bolsa de estudo para prosseguir os seus estudos superiores em França.Em 1928, Senghor chega em França o que segundo as suas próprias palavras foi o começo de “ 16 anos de Vadiagem” .Em 1935, é admitido como docente da disciplina de gramática depois duma primeira tentativa sem sucesso. È a primeira vez que o negro é admitido.Começou a sua careira de docente no liceu “René-Descartes à Tours” depois no liceu “Marcelin Berthelot de Saint Maur dês Fosses” na região de Paris.Em 1939, Senghor foi alistado na 59ª divisão da infantaria colonial das forças armadas francesas e um ano mais tarde foi feito prisioneiro pelos alemães na “Charité sur Loire”, foi encarcerado em diversos campos, depois na frente Stalag 230 de “Poitiers” um campo de prisioneiro reservado às tropas coloniais. Os alemães queriam fuzilar Senghor no mesmo dia da sua detenção ansi como os outros soldados negros mas escaparam do massacre ao gritarem “Viva a França, Viva a África negra” e os alemães desistiram porque um oficial francês os fez compreender que um massacre puramente racista poria em causa a honra da raça ariana e as forças armadas alemã. Senghor passou dois anos nos campos de detenção, tempo que aproveito para redigir os seus poemas. Em 1942, foi libertado por causa da doença e logo retomou as suas actividades de docente e participa na resistência no quadro da “Frente Nacional Universitária”.Em 1946, Senghor casa-se com Ginette Eboué, filha de Félix Eboué, governador-geral de Africa equatorial Francesa com que teve dois filhos: Francis Arphang nascido em 1947 e Guy Wali nascido em 1948 e morreu em 1984. Consagrou vários poemas a sua esposa tais como: “Cantos para Naëtt” e mais tarde retomada como “Cantos para Signares”Em 1948 funda com Mamadou Dia o Bloco Democrática Senegalês que ganhou as eleições legislativas de 1951.Em 1951, foi reeleito deputado independente de ultramar, de 1 de Março de 1955 ao 1 de Fevereiro de 1956 é secretário do estado na presidência do conselho no governo de Edgar Faure, torna-se presidente da câmara de Thiès no Senegal em Novembro de 1956 e depois ministro conselheiro do governo Michel Debréem de 23 de Julho de 1959 ao 19 de Maio 1961, também foi membro da comissão encarregada para elaborar a constituição da quinta republica, conselheiro geral do Senegal, membro de grande conselho de África Ocidental Francesa e membro da Assembleia Parlamentar do conselho da Europa. Entretanto, Senghor divorcia com a sua primeira esposa em 1956 e casa de novo com Colette Hubert, uma francesa de origem normanda com quem teve um filho Philippe Maguilen que Senghor viu falecer em 1981, a obra “ Cartas de Invernada” foi escrita para dedicar a sua segunda esposa.
Grande Sucesso de Senghor
Por increvel que parece Senghor chegou a ser presidente da Republica da frança por um dia. Tudo começou quando ele era deputado ultramarino. Com isto chegou a ser Vicce presidente da do palrlamento Francês e quando o presidente do parlamento ficou doente ele assumiu a presidência do parlamento. A quando da morte do presidente Rene Coty diz a constituição que o presidente do parlamento assume o poder ate novas eleições e Senghor durante 24 horas tornou -se presidente da grande republica da França.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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LÉOPOLD SÉDAR SENGHOR é admirável em sua poesia e ação política.
ResponderEliminarParabéns por divulgar tão notável personalidade.